A beleza, dizem, está nas na mais simples e singelas coisas. A beleza dessa árvore, às margens do rio Negro, no Hotel tropical de Manaus me traz essa emoção. A sensibilidade jorra pelos meus poros. Por volta dos meus 14 anos, fui para Rio de Janeiro com minha madrinha de excursão. Eu era adolescente, aliás, o único no meio de casais e senhoras. Não me lembro em que ponto da estrada uma senhora, jovem ainda, acompanhada pelo marido, começou a chorar. Um choro diferente, não era tristeza, angústia. Todos preocupados em consolar a mulher, mas sem saber como. Com certa dificuldade, tentando conter-se, ela explicou que a beleza da paisagem fez com que ela não segurasse sua emoção. Hoje penso quanta beleza perdemos ao longo da nossa vida, por correria, por “só dar uma olhada”, por não querer perder mais tempo para “aproveitar” mais a nossa vida. Enquanto é tempo pare para olhar, olhe pra curtir, curta pra se emocionar.
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