Quando passei um período de 9 meses em Hong Kong, fui visitar a cidade de Shezhen, na China Continental. Cidade super moderna, com sua arquitetura arrojada, foi fundada nos anos oitenta, para promover a modernização e diminuir o choque sócio-economico-cultural, fui a um parque temático chamado JANELAS DO MUNDO. Incrível a perfeição das réplicas (em escala menor) dos principais monumentos e prédios do mundo. Por exemplo: Paris – Torre Eiffel, Egito – Pirâmides, Brasil – Congresso Nacional de Brasília e a Catedral, etc. Já estava passando a fronteira, a travessia era feita a pé por uma ponte/passarela, de volta para Kowloon quando um cartaz anunciando os dias que faltavam para o final da concessão (50 anos) do domínio de Hong Kong pela Inglaterra, me chamou a atenção. Ao longo da ponte ficavam os soldados que observavam tudo e todos. Estava quase no final da passarela, tirei uma foto cartaz. Era uma foto histórica. Um dos guardas, aos gritos, falando chinês, me chamou e disse que era proibido filmar ou fotografar o outro lado da fronteira. Só entendi pelos gritos e pelo dedo fazendo sinal negativo e apontando para a máquina. Tentei de todas as maneiras, por gestos, fazê-lo entender que era apenas uma foto. Mas o resultado foi que tive que tirar o filme da máquina. Tentei dar outro filme (virgem) que tinha, para não perder as fotos do passeio. Mas o soldado foi irredutível: para ter certeza que eu não iria tentar mais nada, ele desenrolou o filme todo. Do passeio restou a lembrança e essa foto, já no lado de Novos Territórios (fronteira entre as duas chinas da época – l995)
Céus da Anastácia
“Esta lá?” era assim que o português Antonio Maria (personagem de Sérgio Cardoso) atendia ao telefone na novela da TV Tupi, nos anos 60. Certa vez minha tia ligou e eu atendi ao telefone desta maneira: “Está La?”. Foi o que bastou, até hoje brincamos e nos divertimos com isso. Terceira filha de uma prole de sete. Nasceu no dia das mães, lá pelos idos de 1926 e, pra fazer inveja aos irmãos, minha mãe dizia que era obrigada a ouvir: nunca precisei dar presentes no dia das mães para a minha, pois eu já sou o presente. Que “reiva” dizia minha mãe. Tia Nasta, meu padrinho Lalo, seu marido e minhas cinco primas moravam em União da Vitória, interior do Paraná. Ela sempre brincava: estou tentando um menino, mas não vem. Era uma festa quando chegavam as férias do meio de ano, pois ia para lá para matar as saudades das minhas primas. Ir para lá significava também investir uma graninha, chegava com um real e saia com 15 reais. Sempre divertida, trabalhadeira, carinhosa. A foto é do dia da festa de seus 80 anos. Desculpem por esse momento particular, mas nada mais justo que esta homenagem
Céus do Vulcão
O Vulcão Poás fica cerca de uma hora e meia de viagem de San José, Costa Rica. A estrada que leva até o parque nacional é cercada de vilarejos simples e charmosos e cachoeiras. Sua cratera de 1.320 metros de diâmetro, a numa altitude de 2.708 metros em relação ao nível do mar, uma das maiores de todo o mundo, aumentada na ultima erupção em 1955. O tempo estava nublado, e não pude contemplar dentro da cratera o lago dos botos que tem, pela alta concentração de enxofre, uma impressionante cor azul-turquesa em suas águas. Fica apenas o registro na memória. Na foto menor, fonte internet, a cratera e o lago, sem nuvens ou neblina, apenas para vislumbrar a maravilha que não pude ver.
Céus Dos Meus 9 Anos
“Oi filhinho! Tudo bom? Vem dar um beijinho na madrinha”. E lá ia eu. “A madrinha te trouxe um presente”. Sempre tinha que gostar, podia nunca mais usar, ou se fosse um brinquedo, deixá-lo de lado, mas sempre tinha que agradecer muito. “Vista a camisa e ponha uma calça! Vamos no jardim tirar uma foto.” Assim mesmo, imperativa. Desenfarusque essa cara, faça uma pose, ponha o pé mas pro lado, não fique ai parado feito não sei o que, vá, vá... E eu ia obedecendo. Mesmo porque não adiantava de nada fazer o contrário. Mas o detalhe mais importante da foto é a falta de enquadramento. Marca registrada da tia Verinha. As vezes ela errava e a foto saia perfeita.
Céus de Copacabana
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra." Mário Lago
Praia de Copacabana, Rio. Fim de tarde.
Céus do Ano Novo
Kung Hei Fat Choy - Feliz Ano Novo Chinês
2011 é o ano do Coelho que começará no dia 03.02.2011 terminando no dia 22.01.2012. Na China são três dias de festa, mas no total são 15 dias de comemorações e preparativos. O 1º dia da 1ª lua, dia da entrada do ano, após a queima de fogos, crianças saem às ruas para pedir o Hung Bao, envelope vermelho, o dinheiro da sorte, o Laí si (em cantonês) aos mais velhos. O 2º dia da 1ª lua: é também o dia de aniversário de todos os cães. O 3º dia, conhecido como Po Kou (Dia da Discórdia), é propenso a conflitos e discussões entre as pessoas, e para evitar isso, os chineses procuram não sair de casa. O 4º dia é costume os genros e as noras visitarem os sogros. No 5º dia, é hora de dar boas vindas ao Deus da Fortuna e é também o dia de voltar ao trabalho. No 7º dia do Ano Novo Lunar é festejado o aniversário de todos (Ren Re), o que significa que ficamos um ano mais velho. Tradicionalmente, este aniversário é mais importante do que o dia do próprio nascimento. No 8º dia, na província de Fujian, as famílias costumavam reunir-se para jantar e, à meia-noite, rezavam ao Deus do Céu (Tian Gong). No dia seguinte, segundo a tradição, não se deve secar qualquer tipo de roupa ao sol. No 10º dia comemora-se o dia do nascimento da Mãe água (Shui Po), por isso não se deve lavar a roupa. Ao 15º dia as comemorações chegam ao fim com o Festival das Lanternas (Yuan Xiao). Neste dia é costume comer bolo feito à base de arroz doce e recheado. A cor vermelha predomina nesta época, pois, para o chinês, o vermelho representa “sorte”.
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